segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Crônica

Certa vez teve um concurso de beleza na cidade Arco-íris, todas as moças participariam daquele grande evento, procuram seus vestidos mais luxuosos e adornos de brilhante, ouro e prata.
Celina que levava uma vida humilde não tinha condições de comprar roupas novas e sua mãe com muito esforço pagava seus estudos com o dinheiro que recebia das roupas que lavava.
Sabendo que a filha queria muito participar a mãe vendeu o pouco que tinha era uma jarra de cristal colorida este uns dos poucos tesouros que lhe restaram após a morte de seus marido.
A senhora comprou uma fazenda de tecido e fez um vestido de fitas florido, passou-se os dias e o dia tão esperado chegou, Celina observando a roupa das outras meninas ela ainda estava simplória a progenitora a abraçou e a presenteou com os brincos de pérola que havia ganhado como presente de casamento a desseis anos atrás.
No final do desfile de cada menina os jurados faziam a seguinte pergunta:
- Se lhe fosse dado a permissão de um desejo o que pediria?
Todas as moças nesta pergunta eram unanime na resposta: -Eu pediria muito...muito dinheiro para poder presentear a todos os meus familiares.
Na vez de Celina desfilar o jure também a mesma pergunta.
E no momento da resposta a menina baixou a cabeça, pensativa, ela também não tinha dinheiro para presentear sua mãe a pessoa mais importante de sua vida. E seria uma boa receber dinheiro em favor de um pedido.
Ao responder para o jure ela firmou seus olhar com os olhos cheios de lágrimas respondeu:
-Pediria que todos tivessem amor, paz e muita saúde.
De repente um senhor muito ilustre levantou-se de sua cadeira e começou a bater palmas e todos que ali assistiam fizeram o mesmo.
As outras meninas se perguntavam e não compreendiam o por que Celina era ovacionada de pé, era apenas uma resposta de uma filha de lavadeira.
E elas que tinham seus pais com altos e estavam vestidas impecavelmente não receberam nem um aplauso.
Foi quando uma voz la´do fundo do Anfiteatro ecou com as seguintes palavras.
Que nem sempre os bens materiais são os mais importantes.

                                                             Autora: Rochelle Gonçalves


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