sábado, 6 de dezembro de 2014

A GRAMÁTICA EM NOSSA VIDA
Prof. Helena Cristina Lubke
Rochelle Gonçalves da Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Pedagogia. e Conteúdos Básicos de Língua Portuguesa-(PED 3841)

19/05/2009

RESUMO

 A gramática nas aulas de língua portuguesa ou qualquer outra lugar seja ele cursinho de vestibulando, cursos intensivo de verão ou até mesmo em concursos pode ser um instrumento de inclusão do aluno ao mundo do trabalho mostra que as portas se abrirão ao mundo dos significados, o quê poderá ser de grande valia para o estudante na interpretação e produção de textos, porém, muito mais que isso, servirá de bengala para o discernimento das transformações que se processam ao seu redor, influindo na sua visão de mundo e na sua capacidade transformadora, pois falar bem não implica em saber escrever bem é claro que já é uns 50% de vantagem, mas não é tudo o conhecimento a interpretação de uma boa leitura é o que faz a grande diferença nos dias de hoje.


Palavras-chaves: Gramática; Linguagem; Criança.

INTRUDUÇÃO

 A linguagem é uma função biológica, que aperfeiçoamos a medida que vamos nos relacionando com outros em nosso meio social e nos fazemos entender através dela, por  expressão do pensamento, por instrumento de comunicação e como forma de interação.
Compreender as teorias de aquisição da linguagem é uma maneira de conhecer melhor o processo de comunicação e conseqüentemente de aprendizagem assim é a gramática e suas várias concepções elas não aponta apenas as formas certas ou erradas nas práticas, ou melhor, exercícios nas disciplinas de Português nas escolas e sim trata da linguagem falada ou escrita, dividindo-se em três parte: Normativa, Internalizada e Descritiva.
Gramática Normativa: Também é conhecida como prescritiva, ela não aceita uma outra forma de usar a linguagem, ou seja, a língua falada no País, apenas aceita as regras do manual, ditas que estão corretas, essas regras deve ser seguidas pelos falantes para lerem e escreverem corretamente.

Gramática Descritiva: Descreve a estrutura e o funcionamento da língua, não segue a forma correta do manual, apenas demonstra como elas são usadas pelos falantes.

Gramática Internalizada: O falante fala intuitivamente um conjunto de regras a qual ele aprendeu a falar num certo núcleo social e se apropria delas para se fazer entender.

Estas são as três formas que encontramos entre os falantes nas escolas é utilizada normalmente a internalizada, após algum conhecimento vai-se aprimorando seguindo para descritiva e normativa que muitos alunos têm dificuldade em escrever adequadamente por terem vícios de linguagem, devido falar muitas gírias. De acordo com Trava língua (1996, p.28) perceba-se a gramática “como um conjunto de regras que o falante aprendeu e das quais lança mão ao falar”.

Muito comum nas pequenas cidades onde as pessoas aprendem a falar uma linguagem simples sem muitos requintes ou conhecimento de uso gramatical.
No livro “Língua e Liberdade” de Celso Pedro Luft (1998, p.85).

Gramática é um sistema finito de regras que gera frases infinitas – nada mais e nada menos que todas as frases bem - formadas da língua. Finalmente, as regras estabelecem também a devida relação entre significado (o conteúdo da mensagem) e significa ( pronúncia das frases). É por saberem as regras semânticas que os falantes escolhem palavras adequadas para expressar-se. Não diriam, por exemplo, a maça comeu o menino, o pato contou ópera, a frase foi a praia. E por dominarem as regras fonológico-fonéticas, sabem pronunciar frases e palavras como deve ser.

2 A LINGUAGEM DAS CRIANÇAS
É bom ressaltar que a língua é um instrumento de comunicação geral, aceito pelos membros de uma sociedade, desse modo, não perde suas características gerais do meio que ele convive. A criança desde o início procede indubitavelmente, a uma análise da linguagem que ela ouve e a variedade de palavras, adequação destas palavras em que ela as ouve e o exercício destas mesmas, que lhe permite ter acesso aos mecanismos subjacentes. Saussure (1970, p. 22) acrescenta:
Que a língua “é a parte social da linguagem, exterior ao indivíduo, que, por si só, não pode nem criá-la nem modificá-la; ela não existe senão em virtude duma espécie de contrato estabelecido entre os membros”. Por isso desde sedo temos que dar importância a ensinar a criança corretamente, pois este é o período de aquisição da fala a criança aprende com mais facilidade e rápido tudo o que ouve.


3 CONCLUÇÃO
A língua é uma das práticas sociais mais importantes, mediante a qual somos levados a nos sentir como sujeitos.Uma vez que ultrapassemos a ideia de língua como não mais do que um meio de comunicação, ou uma forma de nos reprimir sinalizando falar ou escrever certo ou errado podemos examiná-la tanto como uma prática de significação como também, um espaço para a luta cultural e como um mecanismo que produz relações desfavoráveis entre grupos sociais diferentes podendo assim mudar conceitos pré-estabelecidos onde quem não escrever de acordo com as regras gramaticais não está adequado à sociedade.

4 REFERÊNCIA 
Metodologia e Conteúdos Básicos de Língua Portuguesa / Lubke, Helena Cristina – Associação Educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI). – Indail: Ed. ASSELVI


A EDUCAÇÃO DE ESTATÍSTICA NAS ESCOLAS

Rochelle Gonçalves da Silva
Prof. Kiliano Gesser
Prof. Márcia Vilma Aparecida Depiné Dapiaz
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Pedagogia (PED3841) Estatística
20/10/09

RESUMO

A estatística no cotidiano escolar está presente em muitos momentos, quando se avalia um aluno, quando fazemos relação de alunos desistentes, assíduos, repetentes, em fim se tomar decisões, a estatística vai muito além de números formulas e ou regra de três ela se mantém presente no cotidiano escolar desde a primeira infância até a fase adulta tornando-se cidadãos críticos, informados, podendo entender a demanda e crise do mundo para tomar decisões com base nas respostas obtidas com a estatística.

Palavras-chave: Estatística; Alunos; Escolas.

1 INTRODUÇÃO

A estatística se apresenta com diversas formas apenas não nos damos conta o quanto é importante, na educação infantil utilizamos a estatística quando fazemos a chamada escolar fazemos a contagem de quantas crianças veio à aula quantas faltaram coletamos dados importantes para a escola, nas brincadeiras trabalhamos estatística de uma forma lúdica fácil e simples nos jogos onde a proposta é classificar cores, tamanho, forma a criança classifica fazendo uma média através da amostra de cada peça de jogo chegando a um resultado. Além de estimular o raciocínio lógico estabelece interação com o mundo de faz de conta.

Outro exemplo é nas atividades de classificação onde o aluno tem que pintar os três peixinhos o médio o grande e o pequeno, As cores são: azul, amarelo e vermelho realiza com tanta destreza e atenção que mal conseguimos acreditar que foi feito por crianças de 3 a 4 anos de idade.

“Seguindo este raciocínio e certo dizer que a estatística apesar de não ser abordada nas escolas de forma correta e aceitável traz contribuições positivas no desenvolvimento lógico matemático e percepção do mundo a sua volta”.  (O AUTOR).

“Numa sociedade onde a informação faz cada vez mais parte do dia-a-dia da maioria das crianças, onde grandes quantidades de dados fazem parte da realidade quotidiana das sociedades ocidentais, importa que as crianças, desde logo, consigam coligir, organizar, descrever dados de forma a saberem interpretá-las e, com base nelas, tomarem decisões”. (CARVALHO, 2001, PP. 29-30).

Nunca se pensou estatística de formas tão peculiar como se pensa hoje com tantas tecnologias e o mundo tão expostos como anda nos últimos tempos e as crianças desbravando o conhecimento cada vez mais cedo com tão pouca maturidade para isso a orientação de qualificar, classificar, tomar decisões é essencial estar presente nas escolas, ou melhor, nas salas de aula, desde a primeira infância, pois partindo dos primeiros anos que a criança entra no processo de aquisição da construção da personalidade e através de informações estatísticas que aprende a tomar decisões. 

2 A ESTATÍSTICA VILÃ OU HEROÍNA

Para muitos alunos a estatística é vista como uma grande vilã por terem dificuldade em resolver o cálculos, mas este grande problema atribui-se a matemática na deficiência que se apresenta nas quatro operações o aluno por motivo de vergonha não buscou esclarecimento com o professor ou não foi atendido no momento em que buscou ajuda optando por ser um aluno aterrorizado pela a matemática interferindo para o entendimento dos conceitos estatísticos.

Não sanada esta dificuldade o aluno chega à idade adulta usando calculadora para todo o que for fazer, no ensino superior opta fazer uma área na faculdade onde não encontre a matemática nas disciplinas nem uma fórmula e cálculo.

Mas estudar estatística não é totalmente penoso ter um bom raciocínio estatístico pode contribuir no ensino da matemática: Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais:

“Ensinar matemática nas séries iniciais do ensino fundamental (1ª a 4ª séries) deve-se despertar na criança o espírito de investigação e organização de dados buscando desenvolver habilidades de leitura e interpretação de informações já organizadas em gráficos e tabelas, de coleta e organização de informações em tabelas e gráficos e de produção de textos para a sua interpretação. De 5ª a 8ª no tratamento da informação a análise de gráficos e tabelas fica mais apurada, levando os alunos a fazer previsões e estabelecer relações entre acontecimentos”. 

A partir do momento que aprendemos e entendemos os conceitos estatísticos passamos a ler melhor o mundo, até na interpretação da previsão do tempo em um jornal torna-se simples a linguagem das figuras, números, cores e gráficos. Interpretamos melhor colocamos a medida certa da receita do bolo, Compreendemos a posologia do remédio ou o que um palestrante de economia diz. Fazemos as compras de forma consciente sabemos o que estamos comprando e quanto vamos gastar, aprender estatística amplia nossos horizontes, aumenta nosso ego em saber que não somos mais o patinho feio da história.

3 COMO ENSINAR ESTATÍSTICA 

Como já falado a estatística sempre foi o temor para muitos alunos a creditando que o problema esteja na forma de que se ensina estatística: Nos dias de hoje com a disponibilidade de computadores e programas computacionais, que permitem uma interatividade muito maior, nas salas de aula fazendo experiências práticas, brincadeiras tornando aprendizagem dinâmica, fugindo do antiquado método folhas, livros sentados na cadeira esperando que algum colega faça uma pergunta que seja a mesma que você tem dúvida mas que não teve coragem de perguntar.

No ensino superior carência de recursos para a educação ainda está presente, também não é correto abandonar totalmente o método tradicional, mas não nos impede de agregar a ele outras metodologias que tornem mais simples e rápido o aprendizado de muitos conceitos. 

4 CONCLUSÃO

Como vimos estatística não é tão ruim podemos perceber que podemos tirar proveito de uma disciplina tão complexa, ela ocupa um lugar de grande importância no currículo escolar destaca-se por não ser mais uma matéria em nossos cadernos a estatística é realmente uma preparação para a vida.

Se de alguma forma poderemos aprender estatística de uma forma mais simples ou divertida não teremos tantas desistências escolar ou alunos insatisfeito consigo por sentirem-se inúteis em não saber calcular algo que a base e as quatro operações e interpretação de texto.

Estatística no cotidiano escolar só tem a somar na formação de alunos sejam eles adultos ou crianças deve-se incluir estatística cada vez mais cedo para o aluno ir se adaptando e se entrosando com esta disciplina que realmente e uma formação para vida.

 5 REFERÊNCIA

 Disponível em: http://www.google.com.br/EM:RESUMO EPEM. Acesso em: 17 de Out.2009

Disponível em:http://www.alb.com.br/anais16/sem15dpf/sm15ss01_01.pdf Acesso em: 16 de Out.2009



A CIÊNCIA E SUA TEMÁTICA NAS ESCOLAS

Rochelle Gonçalves da Silva
Prof. Analise Grüneld de Luca
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Pedagogia (PED3841) Metodologia e Conteúdos Básicos de Ciências Naturais

03/03/09


RESUMO
O estudo das ciências e fundamental nas disciplinas curriculares, no entanto a um parâmetro para ser seguido um direcionamento para as escolas e professores uma maneira mais propicias para os educadores procederem com a sua disciplina em questão em relação aos conteúdos conceituais a uma forma mais fácil de passar o saber as interações entre os fenômenos e diferentes aspectos de cultura, o corpo humano e ideal trabalhar com o aluno para entenderem a si próprio e os fatos ao seu redor.

Palavras-Chave: Ciências; Reflexão; Escolas.


1 INTRODUCÃO

 Os Parâmetros Currículo busca uma formação abrangente e não técnica visando uma proposta curricular com criticas, sugestões com diversas possibilidades de melhorias para os professores para ter um melhor atendimento com os alunos do das series iniciais e do ensino superior em todas as suas peculiaridades diferenças foi constatado isso através de informações de outros paises e pesquisas realizadas em sala de aula com encontros difundidos de seminários e publicações.

            Por essas razões que se estuda Geografia, Ciências, Historia, Português, física e tantos outras disciplinas que não citei todas elas seguem uma linha de raciocínio um parâmetro que indica por onde deve ser seguido como por exemplo a disciplina de ciências segundo os parâmetros ela pode ser ministrada desde a primeira infância introduzindo hábitos de higiene, partes do corpo ate mesmo sexualidade entre outras.

 “A ciência e a tecnologia fazem parte do nosso dia-a-dia. O avanço tecnológico presente em nosso cotidiano nos traz a promessa de conforto, segurança, qualidade de vida e poder entre outros”. (De Luca, 2007, p.3).

Em uma época em que a uma grande transformação em massa de se criar e utilizar novas tecnologias a perspectiva de vida muda a cada minuto o mercado de trabalho gera instabilidade por isso a importância do estudo de ciências nas escolas serve para contextualizar o estudante neste mundo tão inconstante para não ficarem alheios aos acontecimentos a doenças não apenas as sexualmente transmissíveis, mas outras que aumentam de acordo com as descobertas tecnológicas esses fatores citados estão nos PCN’S indicando o quê trabalhar os assuntos a trabalhar e algumas dicas de como trabalhar sendo que cada disciplina curricular tem seu próprio PCN’S.

          Não e apenas agora que se tem esta preocupação, desde o séc.IV a.C já se preocupam com este campo tão cheio de surpresas neste estudo destacaram-se filósofos importantes como, por exemplo, Platão que defendia que a verdadeiro conhecimento seria aprender a lidar com o mundo das idéias, Aristóteles fez o modelo de universo destacando a terra no centro tendo os outros corpos girando ao seu redor séculos depois surgiu Galileu Galilei com  a ciência moderna juntamente com Isaac Newton desenvolvendo o pensamento positivista fazendo seguidores como Augusto Comte, James Clerk Maxwell, John Joseph Thomson, Ernest Rutherford.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais foram elaborados procurando, de um lado, respeitar diversidades regionais, culturais, políticas existentes no PA`Is, e de outro, considerar as necessidades de construir referências nacionais comuns ao processo educativo em todas as regiões brasileiras. Com isso, pretende-se criar condições, nas escolas, que permitam aos nossos jovens ter acesso ao conjunto de conhecimento socialmente elaborado e reconhecido como necessários ao exercício da cidadania. (Parâmetros Curriculares Nacionais, 1998, p.5).

         Para uma elaboração de um projeto conveniente com a nossa realidade professores necessitam deste apoio que os parâmetros proporcionam abre a discussões, a reflexão sobre as praticas pedagógicas que são ministradas nas escolas do planejamento a analise dos materiais e de recursos tecnológicos utilizados estando os objetivos gerais do ensino fundamental muito explicitado de ética, saúde, meio ambiente, orientação sexual, pluralidade cultural, trabalho e consumo como citei anteriormente tudo se relaciona com a disciplina de ciências ganhando um papel de grande importância em nosso currículo escolar, os professores repassando o conhecimento e motivando os alunos a querer aprender, pois eles com a sua maturidade e impaciência  filosofam sobre o conhecer a ciência não refletem o que significa o valor que tem na sua vida.

Esta consciência foi repensada na promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação  na década de 60 eram ministradas aulas apenas nas ultimas series iniciais do curso Ginasial depois desta Lei foi estendida às aulas em todas as series do ginásio, na década de 70 , após dez anos passou a ser obrigatória as aulas de ciências nas oito series do primeiro grau ainda predominava nesta época o ensino tradicional.

 “A qualidade do curso era definida pela a quantidade de conteúdos trabalhados. O principal recurso de estudo e avaliação era o questionário (...) detendo-se nas idéias apresentadas em aula ou no livro didático escolhido pelo o professor”. ( Parâmetros Curriculares Nacionais, 1998, p.13).

Apenas na década de 80 ficou conhecida como a Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) adquirindo um lugar de respeito e admiração na área da pedagogia na comunidade escolar.



2 CONCLUSÃO

A humanidade busca compreender a ciências desde épocas remotas antes de Cristo, o homem procura explicações de tudo que acontece ao seu redor nomeando elementos, fenômenos da natureza, minerais, vegetais animais enfim todos os seres vivos a ate mesmo os que não possuem vida nunca saciando a sua cede de saber possuindo tudo e tendo o controle em suas mãos e natural e histórico esses instinto do ser humano no entanto resta nos adquirirmos o saber de aceitar nossa condição de sabedor e conhecedor de nossos limites não interferindo em nosso meio ambiente e não destruindo o nosso habita-te natural se e que podemos chamar o mundo de hoje de habitar natural, cabe ao homem consciente e ciente de sua condição discernir estes fatores e propagar para os que vierem à responsabilidade de nossos atos manter o andamento natural  das coisas abordando a disciplina de ciência inter-relacionada com as outras matérias buscando a reflexão de sua natureza dinâmica,  histórica e não neutra, as noções do ambiente ou de corpo humano trazendo e ordenando a essência do saber e não a destruição deste ciclo tão perfeito.


3 REFERENCIAS

Metodologia e Conteúdos Básicos de Ciências Naturais / Lucas, Analise Grünfeld de – Associação Educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI). – Indaial: Ed. Asselvi, 2007

Disponível em: http://www.uniasselvi.com.br/pcn1998 Acesso em 27 de fevereiro de 2009




CONCEPÇÕES E TENDÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA
Rochelle Gonçalves da Silva
Prof.Janes Fidélis Tomelin
Prof.Norberto Siegel
                                      Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI
Pedagogia/Filosofia Geral da Educação(PED3841)

20/ 01/2008

RESUMO
 A escola nova e pedagogia tradicional vêm sendo discutidas desde o século XIX, e ainda continuam sendo estudados os conceitos e práticas, é importante o educador conhecer um pouco do seu passado e concepções para que no futuro possa transmitir o conhecimento da maneira mais fácil possível, conhecer quem foi os pioneiros desta explosão de idéias que a educação deveria ser para todos da preocupação em ter igualdade social.

1 INTRODUÇÃO

As concepções e tendências pedagógicas são vitais para o professor, pois são por ali que as problemáticas, questões do cotidiano são resolvidas essas teorias servem para nortear suas decisões embasadas nos estudos de pensadores, cabe ao educador escolher com cuidado a melhor prática e avaliar com eficiência e qualidade cada uma delas.
"A pedagogia tradicional não é fruto das idéias de um filósofo ou pensador específico, mas de uma prática que se estende ao longo dos séculos”. ( Danton. p.1 2004)

            Na pedagogia tradicional a educação é vista como um direito de todos, mas dever do estado à escola surge como um antídoto contra a ignorância. Já na escola nova tem uma reforma da pedagogia tradicional passa a incluir os marginalizadas pela a ignorância tentando promover a igualdade social por essas razões o professor deve estar a par dessas tendências que aqui serão debatidas..
"A Escola Nova propõe-se tratar cada um segundo as suas aptidões e os seus interesses. Para resolver este princípio serviu-se dos numerosos testes que a psicologia tem". Assim diz Pereira no site caleidoscópio on line.

2 A DITADURA DA PEDAGOGIA TRADICIONAL

Pedagogia tradicional segue uma linha de raciocínio onde o professor transmite o conhecimento e o aluno assimila o conhecimento que é transmitido a ele, o ensinamento corresponde numa aprendizagem onde o professor da à matéria e uma tarefa para o aluno fazer, e na próxima aula faz uma recapitulação da aula anterior corrigindo os exercícios, se todos fizerem e não ficar dúvidas se avança à matéria, se houver algum aluno com dificuldades prolonga-se mais o estudo em questão, depois de solucionados os problemas, prossegui-se com a matéria.

Olhando por este angulo a pedagógica tradicional, se torna uma maneira fácil e produtiva para o aluno aprender, mas não é desta forma que é feita na prática o aluno que não consegue aprender acaba sendo vencido pelo o cansaço e humilhação por estar repetindo o ano vendo seus colegas avançar para outras séries, se encontra cada vez com colegas mais novos que ele e seu moral descem por se julgar burro desprovido de inteligência e começa a crer que sua única opção é abandonar a escola, pois o professor só transmite a matéria e não se preocupa em ajudar os alunos com dificuldades em solucionar os problemas dado em aula seja ele em qualquer matéria, por exemplo, matemática, geografia, português e etc...

É uma proposta de educação voltada ao professor a pedagogia tradicional cuja função define-se por vigiar os alunos, aconselhá-los, ensinar a matéria e corrigi-la. A metodologia tem como princípio a transmissão dos conhecimentos através da aula dada, expositiva, numa seqüência predeterminada e fixa, enfatiza a repetição de exercícios com exigências de memorização causando certo desconforto nos alunos e preguiça mental, pois é mais fácil decorar do que aprender por meio de compreensão da matéria.

            Valoriza o uso de conteúdo de livros o professor fala, o aluno ouve e aprende. Não propiciando ao educando um papel ativo na construção dessa aprendizagem, de fora para dentro muitas vezes não leva em consideração o que a criança aprende fora da escola, seus esforços espontâneos, a construção coletiva.

           A figura do professor como detentor do saber é uma função primordial, tornando uma forma cruel de ensinar, as escolas que mentem este modelo tem por principio transmitir conhecimentos disciplinares para a formação geral do aluno, que o levará no futuro a optar por uma profissão valorizada.

          Na grande maioria as escolas que tem essa prática pedagógica se caracterizam pela sobrecarga de informações que são veiculadas aos alunos, a postura da escola se caracteriza como conservadora.


3 IGUALDADE SOCIAL PROPOSTA DE UMA NOVA ESCOLA

A escola nova surgiu em um momento de crescimento industrial o mundo estava em expansão urbana sentiu-se necessidade de preparar o país para acompanhar esse desenvolvimento, para combater a desigualdade social do ensino publico pensou-se nas idéias político-filosóficas de igualdade e direitos de toda a educação chamaram este movimento de Escola Nova, após a divulgação de um documento que defendia a universalização da escola pública gratuita. Entre os seus signatários, como mostra a enciclopédia livre Wikipédia destacavam-se:
·      Anisio Teixeira - futuro mentor de duas universidades no país - a Universidade do Distrito Federal, no Rio de Janeiro, desmembrada pelo Estado Novo de Getúlio Vargas - e a Universidade de Brasília, da qual era reitor, quando do Golpe Militar de 1964. Além dessas realizações, Anísio foi o fundador da Escola Parque, em Salvador (1950), instituição que posteriormente inspiraria o modelo dos Centros Integrados de Educação Pública - CIEPs, no Rio de Janeiro, na década de 1980.
·      Fernando de Azevedo (1894-1974) - que aplicou a Sociologia da Educação e reformou o ensino em São Paulo na década

      O objetivo da escola nova é proporcionar estímulos adequados  para o crescimento do educando visando a parte afetivo e intelectual do aluno,escola nova é um dos nomes dados a um movimento de renovação do ensino que foi  forte na Europa, na América e no Brasil,   "escola ativa" ou "escola progressiva" são termos mais apropriados para descrever esse movimento.       

 
4 CONCLUSÃO


            Embora venha sendo criticada há mais de um século, a pedagogia tradicional está presente em quase todas as salas de aula, a maioria dos colégios e faculdades ainda privilegiam esta forma de ensino os educadores passam avaliações de forma tradicional, o que facilitando processo burocrático interno as instituições educacional ainda vê a sala de aula como o único local de aprendizagem exigindo o cumprimentos de horários na sala.

            Deve-se salientar que embora a escola nova tenha intenções nobres para com o cidadão ainda é pouco usada nos colégios e faculdades apesar de todo o um movimento, a Escola Nova não conseguiu modificar de maneira significativa as redes de ensino e perdeu força sem chegar a alterar o cotidiano escolar.

            Sendo assim, duas formas de ensino tão peculiares talves um dia sigam juntas este caminho nobre que é educar nossas crianças para sim fazer um mundo melhor a onde não a já ignorantes e nem excluídos a classe burguesa soberana aos desprovidos e sim uma única classe social denominada classe do conhecimento.


5 REFERÊNCIA

Mundo cultura
http://www.mundocultural.com.br/index.asp?url=http://www.mundocultural.com.br/artigos/Colunista.asp?artigo=721 Acesso em: 14 de jan/2009
Tendências pedagogicas
http://site2.caleidoscopio.online.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=550&Itemid=48 acesso em: 14 de jan/2009

Escola nova conheça uma nova escola
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_Nova ACESSO EM:13.01.2009

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

PAÍNEL OLFATIVO


Em um papel pardo desenhe o tronco de uma árvore e recorte.

Faça o mesmo com as folhas e após recortar cole uma de cada vez sobre o tronco.

Com a casca de bergamota pique e coloque dentro do sachê de preferência da cor da fruta que for representada árvore. 

Você pode usar folhas de bergamota e pedir para sua turminha encher já fica uma ideia para atividade.

Cole e coloque em cada sachê algumas gotas de aroma artificial de bergamota para acentuar o cheiro.

Depois leve sua turma para comparar e conhecer a árvore.


COMO FAZER UMA GALINHA COM MEIAS DE DEDINHOS


Por Rochelle Rodrigues

Pegue uma meia de dedinhos que vc não use mais e coloque jornal. Ou folha de revistas amassado se vc preferir, COSTURE.

AMARRE as duas extremidade com um cordão da mesma cor que irá usar para as penas, para que a meia fique com o formato de galinha.

Costure e cole as penas pode ser com t.n.t ou outro material que vc preferir. 


Cole os olhos e o bico corte em triângulo o e.v.a e costure.


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Conto AFRICANO: O Marabu-escrivão

Reza que na África Ocidental que não havia histórias. E por esse motivo também não havia sabedoria.Triste era o mundo, o primeiro contador de histórias foi também um buscador de histórias, que saiu pelo mundo afora acompanhado de um pássaro-escrivão: o marabu. O marabu é o único pássaro que sabe qual das penas do seu traseiro deve ser arrancada para que, com ela se possa escrever – o que faz dele um pássaro especial.

Andaram pelo mato afora, pelas savanas e ao longo dos rios para escutar os ventos, as pedras, as águas, as árvores e os animais. E encontraram muitas pessoas até então desconhecidas, que iam lhe contando as suas histórias.

Munido da pena arrancada de seu traseiro e utilizando uma tinta feita de água, pó de carvão e goma arábica, o marabu-escrivão anotava cuidadosamente todas as histórias que escutava. E o buscador e contador de histórias caminhava e pensava “não vou conseguir me lembrar de todas essas histórias”. Mas o marabu continuava a ouvir e a escrever.

Quando, depois de muito tempo, voltaram para casa, o buscador de histórias obteve a solução para aquilo que o preocupava. Seguindo o conselho do marabu, encheu de água uma grande cabaça e nela mergulhou todas as histórias escritas.  Durante toda a noite, naquela cabaça – que na África e chama canari – as palavras escritas com tinta se dissolveram na água. No dia seguinte, o marabu mandou que o contador de histórias bebesse todo o conteúdo daquela canari.

Assim, todas as histórias bebidas tornaram-se histórias sabidas.

E se você, por acaso, precisar beber uma história, escute o meu conselho: beba tudo. Não deixe nada no fundo do copo, porque isso poderia provocar um branco na sua memória.

E essa é a razão pela qual todos os contadores de histórias sempre foram também bons bebedores!!
fonte: http://historiaparaencantar.blogspot.com.br/2011/03/um-lindo-conto-africano.html

quarta-feira, 11 de junho de 2014

A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS NA APRENDIZAGEM

Andrêsa Dinorá Costa Rodrigues

Profª. Luz Mary Padilha Dias

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

PEDAGOGIA (7391) – Trabalho de Graduação
08/06 /11

 
RESUMO

Este trabalho tem por objetivo incentivar o uso de jogos na prática pedagógica nas escolas e enaltecer os seus benefícios para o desenvolvimento cognitivo e sócio-afetivo da criança em seu processo de aprendizagem.  O professor precisa inovar a sua prática, ou seja, fazer um empreendimento lúdico, pois esta atual metodologia de ensino encontra-se defasada fazendo com que as crianças vejam a escola como algo ruim. O trabalho lúdico vem a reacender o prazer de aprender, de ir para escola, esta metodologia tem desenvolvido vários fatores nas crianças, elas ficam mais desinibidas, liberam a sua criatividade, espontaneidade e tornam-se mais sociáveis umas com as outras. Os professores conseguem dar um olhar diferenciado para cada criança, pois a aprendizagem através do jogo deixa a criança mais segura e com isso é possível avaliar a criança sem que ela sinta ameaçada.


Palavras chaves: Jogos; Crianças; Aprendizagem.


1 INTRODUÇÃO


            Os jogos encontram-se na base das atividades humanas e pode ser entendido como um brincar que nos leva a perspectivas de melhorar o desenvolvimento cognitivo e o conteúdo.

            Na área cognitiva podemos ligá-los ao desenvolvimento das estruturas mentais do indivíduo e quanto ao conteúdo o mesmo expressa fatores conscientes de quem joga.

Quanto mais à criança joga mais capacidade de viver criativamente ela possui e com isso ela também desenvolve melhor o seu raciocínio lógico. O jogo desperta na criança a iniciativa e a autoconfiança proporcionando o desenvolvimento da linguagem do pensamento e da concentração.



2 O CONCEITO DE JOGO

            Os jogos já existiam e já eram presentes em diversas civilizações. O ato de jogar era representado de diferentes maneiras sejam elas através de rituais, festivais, mitos e principalmente como forma de divertimento.

            Segundo Kishimoto (2008), pode-se definir o jogo como um objeto concreto ou ideológico para dar suporte às brincadeiras, como uma estrutura de conduta onde possua a existência de regras implícitas ou explícitas, ou também como uma ação lúdica transformadora da ação definida pelo tipo de material.

Do ponto de vista afetivo, é durante o jogo que a criança defronta-se com situações completivas, muitas vezes não toleradas pelo seu eu, e nestas situações a criança transforma-as para convertê-las em assimiláveis. Durante o jogo a criança encontra situações apropriadas para exercitar seu poder, expressar seu domínio e manipular a capacidade de transformar o mundo real, experimentar um sentimento de intenso prazer ante o descobrimento do novo e as suas possibilidades de invenção.

 (Goñ & Gonzalez, 1987, p.23)

           
            Jogar é uma atividade espontânea já presente no ser humano, uma ação que desenvolve uma vivência de sentimentos e sensações no indivíduo.

 

3  A PSICOLOGIA DO JOGO


O Jogo preenche as funções psicossociais, afetivas e intelectuais da criança. As crianças possuem necessidade de brincar, pedem para brincar, e a infância serve para brincar.

 O jogo faz parte do cotidiano escolar, ele interage na educação das crianças, ou seja, formação daquilo que são e que serão de certa forma ele ajuda a criança a desenvolver o seu intelecto. Devido às estas funções não há como ignorar ou negar o significado do jogo infantil, as suas características psicológicas e seus valores.  Segundo Piaget a criança passa por três fases de evolução para que consiga assimilar o jogo.




  • PRIMEIRA FASE: JOGOS DE EXERCÍCIOS (0-2 anos)

    
     Esta é a fase em que a criança brinca com o seu corpo e este movimento lha dá prazer, então a criança repete estes movimentos sob forma de jogo. A criança sente emoção e prazer e até mesmo fica surpresa com os movimentos que são capazes de fazer com o seu corpo.


·         SEGUNDA FASE: JOGOS SIMBÓLICOS (2-6 anos)

            Quando a criança passa a atingir a segunda fase, a criança interage com o meio, ou seja, a criança imita o mundo exterior, principalmente os pais.

·         TERCEIRA FASE: JOGO DE REGRAS (7-11 anos)

            Após atingir a segunda fase em seguida a criança passa para a terceira e começa a jogar os jogos de regras, nesta etapa a criança joga em parceria ou individual, ou seja, a criança encontra um parceiro para jogar e surgem então as regras, às vezes imposta pelo jogo, às vezes inventadas pela própria criança e seu parceiro (dependendo da proposta do jogo).

            Nesta etapa do jogo surgem todos os aspectos há serem trabalhados com a criança, pois os jogos começam a serem explorados pedagogicamente e podem ser jogados individualmente ou coletivamente.     


4. CLASSIFICAÇÕES DOS JOGOS

            Existem vários tipos de jogos, são eles:

·         Jogos livres: é o momento lúdico na escola, as crianças serão livres para usar a criatividade. Este momento de jogo livre não terá nenhuma exploração pedagógica, seria o período equivalente ao recreio.

·         Jogos dirigidos: ao contrário dos jogos livres neste momento o professor passa a ter um papel muito importante. Neste período o professor se esforça para dar uma orientação pedagógica, e estes jogos são explicitamente pedagógicos.

·         Jogos Inventados: Os jogos inventados ocorrem após a criança ter tido contato com um jogo já existente e encima deste modelo à criança cria o seu próprio jogo e suas próprias regras. A importância dos jogos inventados é que a criança joga individualmente ou coletivamente, é em função disto à criança estuda atentamente o próprio funcionamento deles, como organização, regras e as leis de construção.

·         Jogos educativos: O jogo educativo foi feito para instruir a criança distraindo-a, ele é usado como instrumento educativo sem que a criança tenha clara consciência disso. Os jogos educativos nos abrem um leque de possibilidades de trabalho, através deles podemos trabalhar a motivação, a memória o trabalho em equipe, ou seja, os jogos servem como auxiliares perfeitos para a aprendizagem de todas as áreas do conhecimento. Esta forma lúdica de aprendizagem desperta o interesse da criança pela aprendizagem.

·         Jogos de Computadores: Existe uma enorme safra de softwares de jogos educativos no mercado. Estes softwares educativos devem ser usados pelas crianças sobre a orientação de um mediador (pai ou professor), pois possuem recursos para desenvolver habilidades se bem elaborados e explorados. Os jogos jogados no computador permitem que as crianças se superem a cada nível, pois vai aumentando o grau de dificuldade exigindo um maior raciocínio da criança além de trabalhar as representações virtuais de forma coerentes.

·         Jogos e brincadeiras de faz de conta: os jogos e brincadeiras de faz de conta trata-se de hipóteses criadas pelas crianças para solucionar os seus problemas e buscar alternativas para transformar a realidade. Toda criança evolui através de brincadeiras, por brincadeiras inventadas por elas mesmas e pelos adultos. Através deste processo ela amplia gradualmente sua capacidade de visualizar a riqueza do mundo externamente real e no plano simbólico procuram entender o mundo do adulto.


5  A ESCOLA E A LUDICIDADE

            Percebemos que há na escola a ausência de uma proposta pedagógica que acrescente o lúdico como eixo de trabalho. A escola não dispõe de um espaço e materiais adequados para desenvolver as atividades lúdicas com a criança e acabam deixando de lado as brincadeiras e jogos que servem como auxiliar didático para o professor trabalhar em sua prática pedagógica. Pois os jogos e brincadeiras servem como suporte para estimular o prazer em aprender.

            Muitas vezes a ausência de um trabalho lúdico é atribuída à ação do professor, mas pelo contrário devemos nos questionar sobre que tipo de formação este profissional possui na maioria dos casos o professor não teve informação ou vivências a respeito da importância do trabalho lúdico para o desenvolvimento social e afetivo da criança, sejam eles jogos ou brincadeiras.

A esperança de uma criança ao caminhar para escola é encontrar um amigo, um guia, um animador, um líder, e alguém muito consciente e que se preocupe com ela e que a faça pensar, tomar consciência de si e do mundo e que seja capaz de dar-lhe as mãos para construir uma nova história e uma sociedade melhor.
                  
                                                                                                           (Almeida; 1987 p. 195).

                              
            A escola deve satisfazer ás necessidades básicas da aprendizagem, o professor deve transformar a escola em um ambiente prazeroso, onde a criança aprenda através das brincadeiras e jogos. Segundo Kishimoto (1994), o jogo vincula-se ao sonho, à imaginação. È uma nova proposta para educação de crianças e para educadores de crianças.

            Não existe distinção entre aprendizagem e ludicidade, pois as brincadeiras e jogos já são por si só uma aprendizagem.


6 OS  JOGOS , BRINCADEIRAS E A EDUCAÇÃO

            As crianças só começarão a aprender e os professores a ensinar quando aprenderem a compreender as crianças.

            Antes de chegar à escola a criança possui variadas vivências do mundo real, muita curiosidade e um enorme desejo de conhecer tudo a sua volta e estas manifestações já são para a criança uma espécie de brincadeira e jogo, pois é através delas que a criança apropria-se do mundo e comunica-se com ele. Mas ao chegar à escola ela encontra outra realidade bem diferente da sua e assim a sua maneira de viver passa a ser anulada, ignorando toda a compreensão do contexto sociocultural que a criança já possuia.

            Com o trabalho lúdico devolvemos para a criança a liberdade de jogar e brincar, ou seja, despertamos o prazer na criança em ir para a escola e estimulamos a vontade de aprender.  Mas para isso ser possível é preciso ousadia do professor é preciso coragem para buscar novos caminhos, não ter medo de criar e experimentar uma nova prática pedagógica.
            Brincando e jogando a criança faz uma espécie de reprodução dos seus desejos e interesses e através deles a criança constrói a sua realidade.


Na tentativa que a criança faz de assimilar uma realidade, e não possuindo ainda estruturas mentais plenamente desenvolvidas, ela aplica os esquemas de que dispõe, reconstruindo esse universo próximo com o que convive. Em muitos casos essa tentativa de construir a realidade acaba deformando-a de modo egocêntrico, pois sob essas formas iniciais, constitui a atividade própria fornecendo a esta seu elemento necessário e transformando a realidade de acordo com as múltiplas necessidades do eu.
                                                                                               
                                                                                                                (Piaget, 1981. pag.158)


Dando um olhar sob esta compreensão entendemos que a escola necessita conhecer melhor quem ela irá educar, respeitando a bagagem de vivencias que a criança já vem de casa.


7 SUGESTÕES DE JOGOS PARA SEREM USADOS COMO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM

            A aprendizagem através dos jogos e de brincadeiras estimula a criança a aprender com alegria e com isso a criança sente-se mais segura em relação a sua aprendizagem e até se arrisca mais, sem medo de errar e em razão de toda esta autoconfiança a criança eleva a sua auto-estima.

Educar não se limita a repassar informações ou mostrar apenas um caminho, aquele caminho que o professor considera o mais correto, mas é ajudar a pessoa a tomar consciência de si mesma, dos outros e da sociedade. É aceitar-se como pessoa e saber aceitar os outros. É oferecer várias ferramentas para que a pessoa possa escolher entre muitos caminhos, aquele que for compatível com seus valores, sua visão de mundo e com as circunstâncias adversas que cada um irá encontrar. Educar é preparar para a vida.
                                                                                                                                                                  
                                                                                                                                                           (Kamii, 1991, p. 125).

           
            Além de todos estes benefícios que os jogos nos fornecem para enriquecer a prática pedagógica, eles também nos dão grande flexibilidade para criar, inventar e envolver a criança com a sua aprendizagem. O grande segredo de uma boa educação é o trabalho em equipe, onde há envolvimento dos alunos e professores e através da ludicidade trabalhamos os diversos aspectos para desenvolver os vínculos afetivos e cognitivos com a criança.

  • Jogo da Memória: o jogo da memória é indicado no período da alfabetização, pois este jogo permite a ampliação do universo de palavras e números da criança, pois o seu esquema é de assimilação ao identificar as semelhanças entre letras, palavras, figuras etc.

  
  • Jogo de Bingo (letras ou números): o jogo de bingo com letras permite o professor explorar a linguagem oral e escrita, desenvolver de maneira lúdica o conhecimento do alfabeto (desde que a criança já tenha trabalhado o alfabeto). Na área da matemática o bingo numérico ajuda a melhorar a interpretação de números, a utilização de números redondos como fonte de informação para saber como se lê um número etc.

  • Jogo de Dominó: este jogo ensina a criança a ter noção de classificação, estabelecer relações em diferentes circunstâncias no contexto educacional.

  • Algumas sugestões de jogos de softwares para a aprendizagem:
        Coleção Coelho Sabido:

Este jogo é uma série que vai desde o maternal até a 8ª série. Contêm 8 atividades que trabalham com ortografia, fonemas, compreensão da leitura, adição e subtração, contagem de dinheiro, resolução de problemas, semelhanças e diferenças, descrição de animais, identificação de sentidos, dias da semana, expressão artística e iniciação à música.

  • Jogo Industrializado:
O jogo do Lince: é um jogo composto por um tabuleiro com 540 figuras, e a mesma quantidade das figuras do tabuleiro só que em fichas. Ele é jogado em dupla ou trio, uma criança sorteia uma figura o primeiro que encontrar a figura no tabuleiro grita lince e marca o ponto. Vence quem achar o maior número de figuras mais rápido.

Objetivos do jogo: Incentivar a convivência em equipe, a atenção, a agilidade e rapidez.

  • Algumas sugestões de jogos industrializados:
- Charada - (Brinquedos e Algazarras);
- Trocando as Letras (Grow);
- Imagem e Ação – (Grow);
- Cruza Letras – (Grow);
- Palavras Mix – (Estrela);
- Brincando de soletrar (Toyter);


6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

            O ato de jogar é indispensável na vida da criança. Jogar com ela, jogar em equipe, jogar com um parceiro ou jogar individualmente. É a tarefa que todo professor deveria executar com a criança, ou seja, assumir este compromisso, pois o jogo trás benefícios para o desenvolvimento cognitivo e sócio-afetivo das mesmas, sendo um excelente auxiliar na prática educativa.

            Trabalhar com jogos em sala de aula é uma ótima proposta pedagógica porque ele beneficia as relações entre parceiros e grupos e com isso facilita a interação entre os mesmos.
           
            A criança vê o ato de jogar sempre como uma situação problema para ela resolver esta situação problema deve ser resolvida por ela mesma.

 Diante deste desafio a criança constrói por si só o que acredita ser a solução. Através destas construções a criança cria as suas hipóteses até chegar em um resultado que acredita ser a correta.
           

 REFERÊNCIA:

ALMEIDA, M,T,P, Jogos Divertidos e Brinquedos Criativos. Petrópolis. Ed. Vozes, 2004


FERRAN PIERRE, MARIET. François, PORCHER, Lois, Técnicas de Educação na escola do Jogo. São Paulo. Ed. Stampa,1980


GÕNI, Ana Radrizzani e GONZÁLES, Ana. Elniñoy El Juego. B Aires. Ediciones Nueva  Vision, 1986

KISHIMOTO. Tizuko Morchida. KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1994.

KISHIMOTO. Tizuko Morchida. O Jogo e a Educação Infantil. São Paulo, Ed. Cengagil Learnig, 2008.

KAMI, Constance. DEURIES, Rheta. Piaget para educação pré-escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.

PETRY, Mary Rose e QUEVEDO Zeli Rodrigues, A Magia dos Jogos na Alfabetização. Ed. Kuerup, 1991.


PIAGET, Jean. Psicologia e Epistomologia. Rio de Janeiro. Ed. Forense, 1981.


PIAGET, Jean. A Formação do Símbolo na Criança: Imitação, jogo, sonho, imagem e representação. 3ª. Ed. Rio de Janeiro. Zahar, 1978.