sábado, 6 de dezembro de 2014

A GRAMÁTICA EM NOSSA VIDA
Prof. Helena Cristina Lubke
Rochelle Gonçalves da Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Pedagogia. e Conteúdos Básicos de Língua Portuguesa-(PED 3841)

19/05/2009

RESUMO

 A gramática nas aulas de língua portuguesa ou qualquer outra lugar seja ele cursinho de vestibulando, cursos intensivo de verão ou até mesmo em concursos pode ser um instrumento de inclusão do aluno ao mundo do trabalho mostra que as portas se abrirão ao mundo dos significados, o quê poderá ser de grande valia para o estudante na interpretação e produção de textos, porém, muito mais que isso, servirá de bengala para o discernimento das transformações que se processam ao seu redor, influindo na sua visão de mundo e na sua capacidade transformadora, pois falar bem não implica em saber escrever bem é claro que já é uns 50% de vantagem, mas não é tudo o conhecimento a interpretação de uma boa leitura é o que faz a grande diferença nos dias de hoje.


Palavras-chaves: Gramática; Linguagem; Criança.

INTRUDUÇÃO

 A linguagem é uma função biológica, que aperfeiçoamos a medida que vamos nos relacionando com outros em nosso meio social e nos fazemos entender através dela, por  expressão do pensamento, por instrumento de comunicação e como forma de interação.
Compreender as teorias de aquisição da linguagem é uma maneira de conhecer melhor o processo de comunicação e conseqüentemente de aprendizagem assim é a gramática e suas várias concepções elas não aponta apenas as formas certas ou erradas nas práticas, ou melhor, exercícios nas disciplinas de Português nas escolas e sim trata da linguagem falada ou escrita, dividindo-se em três parte: Normativa, Internalizada e Descritiva.
Gramática Normativa: Também é conhecida como prescritiva, ela não aceita uma outra forma de usar a linguagem, ou seja, a língua falada no País, apenas aceita as regras do manual, ditas que estão corretas, essas regras deve ser seguidas pelos falantes para lerem e escreverem corretamente.

Gramática Descritiva: Descreve a estrutura e o funcionamento da língua, não segue a forma correta do manual, apenas demonstra como elas são usadas pelos falantes.

Gramática Internalizada: O falante fala intuitivamente um conjunto de regras a qual ele aprendeu a falar num certo núcleo social e se apropria delas para se fazer entender.

Estas são as três formas que encontramos entre os falantes nas escolas é utilizada normalmente a internalizada, após algum conhecimento vai-se aprimorando seguindo para descritiva e normativa que muitos alunos têm dificuldade em escrever adequadamente por terem vícios de linguagem, devido falar muitas gírias. De acordo com Trava língua (1996, p.28) perceba-se a gramática “como um conjunto de regras que o falante aprendeu e das quais lança mão ao falar”.

Muito comum nas pequenas cidades onde as pessoas aprendem a falar uma linguagem simples sem muitos requintes ou conhecimento de uso gramatical.
No livro “Língua e Liberdade” de Celso Pedro Luft (1998, p.85).

Gramática é um sistema finito de regras que gera frases infinitas – nada mais e nada menos que todas as frases bem - formadas da língua. Finalmente, as regras estabelecem também a devida relação entre significado (o conteúdo da mensagem) e significa ( pronúncia das frases). É por saberem as regras semânticas que os falantes escolhem palavras adequadas para expressar-se. Não diriam, por exemplo, a maça comeu o menino, o pato contou ópera, a frase foi a praia. E por dominarem as regras fonológico-fonéticas, sabem pronunciar frases e palavras como deve ser.

2 A LINGUAGEM DAS CRIANÇAS
É bom ressaltar que a língua é um instrumento de comunicação geral, aceito pelos membros de uma sociedade, desse modo, não perde suas características gerais do meio que ele convive. A criança desde o início procede indubitavelmente, a uma análise da linguagem que ela ouve e a variedade de palavras, adequação destas palavras em que ela as ouve e o exercício destas mesmas, que lhe permite ter acesso aos mecanismos subjacentes. Saussure (1970, p. 22) acrescenta:
Que a língua “é a parte social da linguagem, exterior ao indivíduo, que, por si só, não pode nem criá-la nem modificá-la; ela não existe senão em virtude duma espécie de contrato estabelecido entre os membros”. Por isso desde sedo temos que dar importância a ensinar a criança corretamente, pois este é o período de aquisição da fala a criança aprende com mais facilidade e rápido tudo o que ouve.


3 CONCLUÇÃO
A língua é uma das práticas sociais mais importantes, mediante a qual somos levados a nos sentir como sujeitos.Uma vez que ultrapassemos a ideia de língua como não mais do que um meio de comunicação, ou uma forma de nos reprimir sinalizando falar ou escrever certo ou errado podemos examiná-la tanto como uma prática de significação como também, um espaço para a luta cultural e como um mecanismo que produz relações desfavoráveis entre grupos sociais diferentes podendo assim mudar conceitos pré-estabelecidos onde quem não escrever de acordo com as regras gramaticais não está adequado à sociedade.

4 REFERÊNCIA 
Metodologia e Conteúdos Básicos de Língua Portuguesa / Lubke, Helena Cristina – Associação Educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI). – Indail: Ed. ASSELVI


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