A GRAMÁTICA EM NOSSA VIDA
Prof. Helena Cristina
Lubke
Rochelle Gonçalves da
Silva
Centro Universitário
Leonardo da Vinci
Pedagogia. e
Conteúdos Básicos de Língua Portuguesa-(PED 3841)
19/05/2009
RESUMO
A gramática
nas aulas de língua portuguesa ou qualquer outra lugar seja ele cursinho de
vestibulando, cursos intensivo de verão ou até mesmo em concursos pode ser um
instrumento de inclusão do aluno ao mundo do trabalho mostra que as portas se
abrirão ao mundo dos significados, o quê poderá ser de grande valia para o
estudante na interpretação e produção de textos, porém, muito mais que isso,
servirá de bengala para o discernimento das transformações que se processam ao
seu redor, influindo na sua visão de mundo e na sua capacidade transformadora,
pois falar bem não implica em saber escrever bem é claro que já é uns 50% de
vantagem, mas não é tudo o conhecimento a interpretação de uma boa leitura é o
que faz a grande diferença nos dias de hoje.
Palavras-chaves: Gramática; Linguagem; Criança.
INTRUDUÇÃO
A linguagem é uma função biológica, que
aperfeiçoamos a medida que vamos nos relacionando com outros em nosso meio
social e nos fazemos entender através dela, por expressão do pensamento, por instrumento de
comunicação e como forma de interação.
Compreender as teorias de aquisição da
linguagem é uma maneira de conhecer melhor o processo de comunicação e conseqüentemente
de aprendizagem assim é a gramática e suas várias concepções elas não aponta
apenas as formas certas ou erradas nas práticas, ou melhor, exercícios nas
disciplinas de Português nas escolas e sim trata da linguagem falada ou escrita,
dividindo-se em três parte: Normativa, Internalizada e Descritiva.
Gramática
Normativa: Também é conhecida como prescritiva, ela não aceita uma outra forma
de usar a linguagem, ou seja, a língua falada no País, apenas aceita as regras
do manual, ditas que estão corretas, essas regras deve ser seguidas pelos
falantes para lerem e escreverem corretamente.
Gramática
Descritiva: Descreve a estrutura e o funcionamento da língua, não segue a forma
correta do manual, apenas demonstra como elas são usadas pelos falantes.
Gramática
Internalizada: O falante fala intuitivamente um conjunto de regras a qual ele
aprendeu a falar num certo núcleo social e se apropria delas para se fazer
entender.
Estas são as três formas que encontramos entre os falantes nas escolas é
utilizada normalmente a internalizada, após algum conhecimento vai-se
aprimorando seguindo para descritiva e normativa que muitos alunos têm
dificuldade em escrever adequadamente por terem vícios de linguagem, devido falar
muitas gírias. De acordo com Trava língua (1996, p.28) perceba-se a gramática “como
um conjunto de regras que o falante aprendeu e das quais lança mão ao falar”.
Muito comum nas
pequenas cidades onde as pessoas aprendem a falar uma linguagem simples sem
muitos requintes ou conhecimento de uso gramatical.
No livro “Língua e Liberdade” de
Celso Pedro Luft (1998, p.85).
Gramática é um sistema finito de regras que gera
frases infinitas – nada mais e nada menos que todas as frases bem - formadas da
língua. Finalmente, as regras estabelecem também a devida relação entre
significado (o conteúdo da mensagem) e significa ( pronúncia das frases). É por
saberem as regras semânticas que os falantes escolhem palavras adequadas para
expressar-se. Não diriam, por exemplo, a maça comeu o menino, o pato contou
ópera, a frase foi a praia. E por dominarem as regras fonológico-fonéticas,
sabem pronunciar frases e palavras como deve ser.
2 A LINGUAGEM DAS
CRIANÇAS
É bom ressaltar que a língua é um
instrumento de comunicação geral, aceito pelos membros de uma sociedade, desse
modo, não perde suas características gerais do meio que ele convive.
A criança desde o início procede indubitavelmente, a uma análise da linguagem
que ela ouve e a variedade de palavras, adequação destas palavras em que ela as
ouve e o exercício destas mesmas, que lhe permite ter acesso aos mecanismos
subjacentes. Saussure (1970, p. 22) acrescenta:
Que a língua “é a parte social da linguagem, exterior ao
indivíduo, que, por si só, não pode nem criá-la nem modificá-la; ela não existe
senão em virtude duma espécie de contrato estabelecido entre os membros”. Por
isso desde sedo temos que dar importância a ensinar a criança corretamente,
pois este é o período de aquisição da fala a criança aprende com mais
facilidade e rápido tudo o que ouve.
3 CONCLUÇÃO
A língua é uma das práticas sociais
mais importantes, mediante a qual somos levados a nos sentir como sujeitos.Uma
vez que ultrapassemos a ideia de língua como não mais do que um meio de
comunicação, ou uma forma de nos reprimir sinalizando falar ou escrever certo
ou errado podemos examiná-la tanto como uma prática de significação como
também, um espaço para a luta cultural e como um mecanismo que produz relações
desfavoráveis entre grupos sociais diferentes podendo assim mudar conceitos
pré-estabelecidos onde quem não escrever de acordo com as regras gramaticais
não está adequado à sociedade.
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REFERÊNCIA
Metodologia
e Conteúdos Básicos de Língua Portuguesa / Lubke, Helena Cristina –
Associação Educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI). – Indail: Ed. ASSELVI