Os relatórios de avaliação devem expressar avanços, conquistas, descobertas das crianças: bem como relatar o processo vivido em sua evolução, em seu desenvolvimento e dirigindo-se aos encaminhamentos, ás sugestões de cooperação entre todos que participam do processo.
A observação é o recurso principal para realizar a avaliação das crianças em diferentes momentos. Esta observação não é programada, acontece no cotidiano, na interação criança-criança, criança-educador.
Para tal, podemos utilizar:
Caderno de relatório: Pode ser o mesmo caderno do planejamento. Se este é realizado diariamente, o relatória pode vir logo a seguir com comentários sobre o que aconteceu de mais significativo. Se o planejamento é semanal ou quinzenal, o relatório pode ser diário para que as reflexões sobre o que está acontecendo sejam feitas e possibilitem alterações no planejamento do dia seguinte. Novamente aquilo que ocorre todos os dias não é necessário escrever é importante registrar como as crianças se envolveram nas atividades, como as atividades transcorreram dentro do tempo, quais as atividades foram realizadas ( pois nem tudo que é planejado se consegue realizar), os fatos destacáveis em cada momento do dia, quais os interesses mais fortes revelados pela criança, que conhecimentos elas revelaram, que dificuldades manifestaram, que descobertas fizeram e quais são os projetos para os dias seguintes.
BLOCO DE AVALIAÇÃO: Cada turma, ou cada educador (a) pode ter um pequeno bloco p/ anotar questões relacionadas ao desenvolvimento das crianças. Estas anotações auxiliarão depois na elaboração de relatórios de avaliação serem entregues aos familiares no final de cada semestre. As anotações podem ser feitas em folhas individuais por criança, é preciso sempre identificar a data, o nome da criança e o que aconteceu de significativo que chamou atenção dos educadores.
Para realizá-la e para aprender a observar é útil dispor de instrumentos que ajudem manter claro o que se quer observar e servir de guia p/ planejar e prever as situações que serão propostas .
Não devemos repartir a crianças em aspectos afetivo, cognitivo, psicomotor, social e perceptivo-motor, muito menos compara-las entre si.
Práticas tradicionais de avaliação precisam ser superadas, como por exemplo: Uso de carimbos com conceito, (BOM, MUITO BOM, REGULAR) uso de estrelinhas e parabéns, uso de carinhas (ALEGRES/TRISTE) ou legenda com cores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário